Alergia a Jóia

Para pessoas que sofrem de alergia, saiba que dificilmente a alergia é do ouro. Ela quase sempre é de algum outro metal, normalmente o níquel, que é um dos metais usados para compor a liga de ouro, principalmente de ouro branco.

A diretriz regula o uso de níquel em jóias e permite o máximo de 5% de níquel nas ligas, pois os testes comprovaram que alergias não se manifestavam nesses casos, já que a quantidade fica muito diluída.

Saiba que quanto maior a quantidade de ouro na liga menor a chance de dar alergia. Tornando o ouro de 18K preferencial nesse caso.

A platina e o titânio também são metais que dificilmente provocam alergias, mas quase toda a produção é direcionada para a medicina e a odontologia, na forma de pinos e placas cirúrgicas. É difícil achar jóias de titânio e a platina por sua vez, é um metal raro e caro, algo como duas vezes o preço do ouro. Por isso, ainda em 1920, os joalheiros desenvolveram o ouro branco como um substituto da platina.

Um bom truque para pessoas que tem alergia é passar uma boa camada de esmalte incolor no pino e tarraxa, em qualquer área que possa encostar-se ao lóbulo. Mas esse truque não dura por muito tempo, pois o esmalte descasca.

Jóias que funcionam como curingas

Jóias, como a maioria dos acessórios e vestuários, são itens cujo uso muda muito de tempos em tempos.
 Elas acompanham tendências, estações e ocasiões. Mas não se desespere, há sempre uma maneira inequívoca de usá-las.   

Em se tratando de pedras, por exemplo, o brilhante é sempre uma carta na manga para quem está em dúvida no que usar. Um par de brincos solitários, por exemplo, ou o próprio anel solitário acompanhado pela lindíssema gargantilha ponto de luz, deixarão seu look adequado a qualquer circunstância garantindo o que é mais importante, elegância e estilo.

 

Outra dúvida recorrente é sobre a mistura de metais de cores diferentes. Isso é possível, desde que quando forem usadas jóias todas de uma só cor,  dê-se importância ao metal da bolsa ou do sapato, por exemplo, para que eles sejam iguais ao da jóia. 

O ouro

O ouro é um elemento químico de símbolo Au pertencente a família dos metais na tabela periódica. Do latim aurum a palavra ouro significa brilhante.
Desde a antiguidade ele é usado de forma generalizada na indústria joalheira e eletrônica por ser um dos metais mais preciosos, suas cotações variam segundo a lei da oferta e da procura.

 É um metal de transição brilhante, amarelo, pesado, maleável, dúctil. À temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido. Este metal encontra-se normalmente em estado puro e em forma de pepitas e depósitos aluvionais e é um dos metais tradicionalmente usados para cunhar moeda.

O ouro puro é demasiadamente mole para ser usado. Por essa razão, geralmente é endurecido formando liga metálica com prata e cobre. Existe também nas variações branco e rosê, mas o amarelo continua sendo o mais famoso entre os mais diversificados gostos.
O ouro é usado como símbolo de pureza, realeza e ostentação, tradicional e requintado, não deixa de ser uma reserva de valor.

Diamante ou Brilhante

DIAMANTE, do grego adamas, significa “o invencível”. Isto pelo fato de não haver nada comparável a sua dureza. Quanto a essa propriedade física, é importante fazermos a distinção entre dureza e tenacidade: dureza é resistência ao risco e tenacidade é resistência ao choque, ao impacto. Por desconhecer esta distinção, muitos diamantes grandes foram quebrados no passado, pois indoutos julgavam que, por ser a substância natural mais dura da natureza, nada poderia quebrá-lo, quando na verdade nada pode risca-lo.

O diamante é uma pedra preciosa cuja composição básica é o Carbono (C), porém no seu processo de formação, que se dá em grandes profundidades, com a temperatura a cerca de 1300ºC e pressão muito elevada, pode ter incorporado a sua estrutura outros elementos químicos, o que lhe confere um variado leque de cores: azul, verde, vermelho, rosa, amarelo e incolor.

Existe uma dúvida no no que tange a diferença entre diamante e brilhante.

Então, Diamante é a pedra, brilhante é a lapidação.

A lapidação brilhante é a que mais valoriza o diamante, sendo a que melhor destaca o seu brilho (chamado fogo), contudo essa lapidação deve obedecer critérios rigorosos de proporção e ângulos. Esse tipo de lapidação também é conhecido no mercado joalheiro como “Amsterdã”. A lapidação brilhante com suas 57 facetas, em ângulos e proporções certas, faz com que todo raio luminoso que incide no diamante sofra refração no seu interior e seja refletido.